O Índice de Clima Econômico do Brasil registrou, em janeiro, o
primeiro índice positivo depois de três trimestres com patamar negativo.
O indicador ficou em 3,6 pontos, em uma escala que vai de -100 a 100.
Na última pesquisa, feita em outubro de 2018, a pontuação era de -33,9
pontos.
A última vez que o Brasil tinha registrado uma pontuação acima de
zero havia sido em janeiro de 2018 (4,3 pontos). Na média dos últimos
dez anos, no entanto, o país ainda registra uma pontuação negativa (-9,9
pontos). A pesquisa, realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), se
baseia na avaliação de especialistas de economia do país.
O que puxou a melhora do indicador foi o Índice de Expectativas, que
registrou 88 pontos em janeiro. Em outubro de 2018, a pontuação era de
25,9 pontos.
Já o Índice da Situação Atual, apesar de apresentar melhora,
continuou em patamar negativo em janeiro (-56 pontos). Em outubro do ano
passado, a pontuação era de menos 77,8 pontos.
A pesquisa também é realizada em outros países, em colaboração com o
instituto alemão IFO. Na média, o Indicador de Clima Econômico da
América Latina teve uma leve melhora de outubro para janeiro, apesar de
continuar em patamar negativo, ao passar de -10,7 para -9,1 pontos.
Entre os 11 países latino-americanos pesquisados, o Brasil está em
sexto lugar, atrás de Paraguai (23,6 pontos), Chile (13,6), Bolívia
(12,4), Colômbia (8,8) e Peru (5,5). O país está à frente de Argentina
(-30,8), Equador e México (-41,9), Uruguai (-18,9) e Venezuela (-100).
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