A Polícia Civil apreendeu 142 kg de cocaína pura escondidos em uma
carga de café, na manhã desta terça-feira (12) em Santos, no litoral de
São Paulo. Uma pessoa foi presa. A princípio, a mercadoria seria enviada
para a França, mas os policiais descobriram que a droga seria
distribuída entre São Paulo e os estados vizinhos.
De acordo com informações do Departamento Estadual de Investigações
Criminais (DEIC), policiais civis receberam uma denúncia de tráfico de
drogas. As apurações sobre o esquema começaram há 30 dias pela 3ª
Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Crimes Patrimoniais contra
Órgãos e Serviços Públicos).
As informações indicavam que uma organização criminosa tentaria
introduzir no estado de São Paulo armamentos e drogas. Para isso usariam
um esquema de contêiner de exportação de café. A equipe, durante a
apuração, obteve a cor e a numeração estampada no depósito de transporte
de carga.
A principal referência era que a organização criminosa usaria as ruas
próximas ao porto de Santos para não atrair as atenções. Os policiais
localizaram o caminhão, nesta manhã desta terça-feira, na avenida
Engenheiro Augusto Barata, e abordaram o motorista.
O veículo saiu de Varginha, em Minas Gerais, e estaria carregado com
sacas de café que seriam entregues no Porto de Santos e exportadas, a
princípio, para a França. Porém, ao realizar uma vistoria no veículo, os
policiais civis encontraram tabletes de cocaína pura escondida dentro
dos sacos de café.
A equipe deteve o motorista Edinilson Querino Pereira, de 29 anos. Após
dizer que não sabia o que estava transportando, ele admitiu que, entre
as 320 sacas de café, três sacos continham 126 peças de cocaína.
O caminhoneiro foi encaminhado ao DEIC, em São Paulo, e irá responder
pelo crime de tráfico de drogas. Pereira não apresentava passagens
anteriores pela Justiça. As investigações continuam para revelar outros
envolvidos no esquema.
Por meio de nota, a MSC, proprietária do contêiner, informou que a
carga transportada não é de responsabilidade da companhia.
"Aparentemente foi utilizada a técnica rip-on/rip-off, na qual a droga é introduzida sem o conhecimento do dono da carga", informou a empresa.
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