A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2019 com
alta de 1,9% em relação à safra do ano passado. A previsão é que o país
produza 230,7 milhões de toneladas de grãos neste ano, ou 4,2 milhões a
mais que no período anterior.
Este é o quarto prognóstico para a safra brasileira preparado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em
janeiro deste ano. Apesar da alta prevista, a estimativa é 1,2% inferior
ao terceiro prognóstico, realizado em dezembro do ano passado, quando o
IBGE estimou uma safra de 233,4 milhões de toneladas.
A redução da previsão do terceiro para o quarto prognóstico foi
provocada principalmente por uma revisão da produção da soja. De um mês
para outro, o IBGE previu a redução de 3,4% na safra da soja, que agora
deve fechar o ano com produção 2,6% menor do que a do ano passado,
apesar de um aumento de 2% na área colhida.
Outro produto que teve queda na estimativa do terceiro para o quarto
prognóstico foi o arroz (-0,2%). Com a revisão, a expectativa é que o
arroz feche o ano com uma produção 5% inferior à de 2018.
Por outro lado, os pesquisadores do IBGE aumentaram em 1,4% a
expectativa de produção do milho do terceiro para o quarto prognóstico
e, agora, espera-se que o produto feche 2019 com uma safra 9,9% superior
ao ano passado.
Entre os outros grãos para os quais são esperadas safras de mais de 1
milhão de toneladas, houve aumentos nas previsões do algodão herbáceo
em caroço (2,2% a mais do terceiro para o quarto prognóstico) e sorgo
(4,1%). Esses produtos devem fechar 2019 com aumentos de safras de 8,9% e
3,3%.
A previsão da safra do feijão, apesar de ter tido aumento de 1,6% do terceiro para o quarto prognóstico, deve fechar o ano com queda de 1,5% em relação ao ano passado.
Já o trigo teve uma revisão para baixo do terceiro para o quarto
prognóstico (-0,4%) e agora espera-se uma safra 4,3% menor para o grão
neste ano.
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