Sem desmerecer a competição, o foco também foi descansar boa parte dos titulares para a sequência de jogos, com Brasileirão e as semifinais da Copa do Brasil. Nomes como Geromel, Victor Ferraz e Matheus Henrique sequer pisaram no campo da Arena.
Inicialmente, seriam "só" seis mudanças. Mas Luiz Fernando sentiu um desconforto no aquecimento e Ferreira foi promovido a titular. Aos três minutos, já havia dado toda a tranquilidade do mundo ao completar para as redes cruzamento de Cortez.
— Minha maior dor de cabeça é escalar a equipe, porque temos pelo menos dois bons jogadores em cada posição. Passo confiança e eles desempenham o que têm de melhor. Tem sido assim nas três competições. Há espaço para todos. O importante é que cada um dá o máximo para conquistarmos as vitórias — destacou Renato Portaluppi.
A valorização de todo o elenco vai ao encontro da braçadeira de capitão a Churín. O centroavante chegou há pouco no clube e já ganhou papel importante no duelo. Pode ser interpretado como um sinal para o argentino, contratado por cerca de R$ 9 milhões e com poucos jogos ainda como titular, não deixar o ânimo cair.
A invencibilidade do Grêmio chega a 15 partidas, a uma da melhor série atingida no ano. Neste período, Renato usou apenas duas vezes equipes prioritariamente reservas, contra Athletico e Fluminense, duas vitórias pelo Brasileirão.
Ainda assim, nestas escalações havia nomes titulares, como Pepê, Darlan, Jean Pyerre e Luiz Fernando. O treinador gremista tem acertado a mão nas trocas feitas no grupo, menos radicais que em outros anos, e conduz com maestria o Tricolor à 14ª quartas de final da história na Libertadores.
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