quinta-feira, dezembro 03, 2020

Pesquisa da Fiocruz e UFMG aponta piora na qualidade de vida de adolescentes na pandemia.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou os impactos da pandemia do novo coronavírus na rotina dos adolescentes brasileiros.

No total, mais de 9.470 mil jovens, entre 12 a 17 anos, responderam a um questionário virtual sobre as mudanças na rotina, estilos de vida e relações com familiares e amigos. O estudo teve começo em julho.

Os principais aspectos observados foram:

  • Piora na qualidade do sono;
  • Falta de atividades físicas;
  • Aumento de horas na frente das telas.

Ainda de acordo com o levantamento, durante a pandemia, 48,7% dos adolescentes do país têm sentido preocupação, nervosismo ou mau humor, na maioria das vezes ou sempre.

Houve também aumento no consumo de doces e congelados, além do sedentarismo: O percentual de jovens que não faziam 60 minutos de atividade física em nenhum dia da semana antes da pandemia era de 20,9%, e passou a ser de 43,4%.

Setenta por cento dos brasileiros de 16 a 17 anos passaram a ficar mais de 4 horas por dia em frente ao computador, tablet ou celular, além do tempo das aulas on-line.

Além disso, 23,9% daqueles entre 12 e 17 anos começaram a ter problemas no sono, e 59% sentiram dificuldades para se concentrar nas aulas de ensino a distância.

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