Por grupos prioritários, a população de 80 anos ou mais foi a que mais faltou ao local de vacinação para tomar a segunda dose do imunizante: 3.067 idosos. Em pessoas de 75 a 79 anos, o quantitativo é de 1.438. Em trabalhadores da saúde, o total é de 1.196. Para o diretor executivo do LAIS/UFRN, Ricardo Valentim, o problema pode ser explicado por dois fatores: a estruturação do processo de imunização e a falta de automatização no registro dos vacinados.
“Muitas coisas que os municípios estão repetindo são muito parecidas com o que se fazia no período da Influenza e de outros processos de imunização que foram bem sucedidos no Brasil, mas que não tinha escassez de vacina nem a necessidade de um processo de organização mais criterioso. Neste caso, vem uma vacina escassa, com uma demanda muito grande e que exige do município um nível de transparência maior porque é um insumo extremamente vital”, frisa Ricardo Valentim.
A organização do processo vacinal contra a Covid-19 está também diretamente ligada à informatização dos cadastros. No Estado, a plataforma que acompanha a campanha de imunização, o RN+Vacina, tem 910.599 pessoas cadastradas para uma população que ultrapassa os 3 milhões de habitantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário