— Os dados são impressionantes — diz Mauro Schechter, professor titular de Infectologia da UFRJ — Em especial por envolver tanta gente, ser um dos países com melhor serviço de saúde pública do mundo, que testa a beça, é muito informatizado, além de ser o berço da epidemiologia.
No relatório de vigilância semanal, a Public Health England informou que a efetividade estimada da vacina AstraZeneca, desenvolvida na Universidade de Oxford, foi de 89% em comparação com pessoas não vacinadas. Isso se compara à eficácia estimada de 90% contra doenças sintomáticas para a vacina Pfizer-BioNTech.
A PHE informou que as descobertas preliminares são as primeiras de seu tipo sobre a efetividade de duas doses da AstraZeneca no mundo real, mas advertiu que os resultados são de “baixa confiança”, uma vez que “poucas evidências estão disponíveis no momento e os resultados são inconclusivos”. O alerta seria uma questão estatística, já que menos pessoas no país vêm contraindo o Sars-CoV-2:
— Tudo depende do número de casos que você tem, quando há muitos casos o intervalo de confiança é pequeno, então existe muita confiança nos resultados. Quando há poucos resultados, o intervalo de confiança é grande e a certeza é menor — explica Schechter.
Até maio de 2021, o percentual de
ingleses vacinados com a primeira dose da vacina foi de 49,4% e com a
segunda dose, foi de 27,8%.
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