O número de mortes voltou a subir depois de, na véspera, o país ter registrado 3.874 mortos, após quatro dias consecutivos acima dos 4 mil por dia.
Nas últimas 24 horas, a Índia contabilizou ainda 259.551 infeções, menos 16.559 que na véspera, confirmando a redução gradual do número de casos, após os mais de 400 mil contágios diários, no início deste mês.
Os números oficiais poderão, no entanto, estar subavaliados, alertaram especialistas, devido à falta de testes e à crescente propagação do novo coronavírus nas zonas rurais, onde a cobertura sanitária é menor.
A Índia enfrenta a segunda fase da doença, com impacto sem precedentes no sistema de saúde, com falta de oxigênio e de leitos, tendo atualmente mais de 3 milhões de casos ativos.
As autoridades também estão preocupadas com infecções por fungos, que atacam doentes com imunidade baixa, detectadas em vários estados.
Os médicos suspeitam que o súbito surto de mucormicose, ou infeção por "fungos negros", pode estar ligado ao uso de esteroides para tratar a covid-19.
A infecção pode afetar as mucosas nasais, os pulmões e o cérebro, podendo levar à morte de doentes imunodeprimidos.
Com 291.331 óbitos desde o início da pandemia, a Índia é o terceiro país no mundo com mais mortes provocadas pelo novo coronavírus, depois dos Estados Unidos e do Brasil.
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