A punição foi aplicada pela Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa), que diz que Bolsonaro “descumpriu a obrigação de uso de máscara como medida farmacológica destinada a contribuir para a contenção e prevenção da Covid-19 em locais de uso coletivo, ainda que privados”.
Mais cedo, o presidente do diretório estadual do PCdoB no Maranhão, o deputado federal Márcio Jerry, disse que iria pedir a abertura de uma investigação por uso de dinheiro público para promover a candidatura bolsonarista à reeleição em 2022 e ataques a adversários durante sua visita ao Estado.
“Bolsonaro fez hoje, em Açailândia, nova propaganda eleitoral negativa antecipada. Usando dinheiro público para campanha eleitoral antecipada, o que é absolutamente ilegal. Farei em nome do PCdoB Maranhão representação contra ele à Procuradoria Regional Eleitoral”, afirma Jerry, que pediu licença da cadeira na Câmara dos Deputados para assumir o comando da Secretaria das Cidades e do Desenvolvimento Urbano no governo Flávio Dino (PCdoB), uma das principais lideranças de oposição a Bolsonaro.
Mais cedo, em seu segundo dia de agenda no Maranhão, o presidente fez a entrega simbólica de títulos de terra em Açailândia, município localizado a 526 quilômetros da capital São Luís. Durante o discurso, criticou e fez ataques a Dino, a quem comparou ao ditador Kim Jong-un, da Coreia do Norte, e ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
A chegada da comitiva presidencial em Açailândia causou aglomeração. Sem máscara, Bolsonaro caminhou entre correligionários. Ele viajou acompanhado dos ministros do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, da Agricultura, Tereza Cristina, do Turismo, Gilson Machado, e do filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
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