Considerando a média móvel de sete dias, a região agora responde por 5,3% dos casos e 9,6% das mortes no mundo, o menor nível desde o início da pandemia. No pico, no final de junho, a região representava 38% das infecções globais e 44% dos óbitos. Agora, a Ásia é a região que responde por mais contaminações no mundo, com 33% delas, e a América do Norte tem a maior proporção de mortes, 35%, puxada pelo aumento nos EUA, que voltaram a uma média diária de quase 2 mil mortes.
Uma peculiaridade da América do Sul é que a variante Delta, que atrapalhou os planos de reabertura da Ásia aos Estados Unidos, não causou o mesmo impacto. Também existe a presença de cepas contagiosas semelhantes, como Gama e Lambda, que podem estar mantendo a Delta à distância e ampliando a imunidade. A situação é diferente do México, da América Central e de Cuba, onde a Delta se consolidou e as outras duas variantes, não.
— A vacinação ocorreu em um ambiente onde já havia um alto nível de transmissão — disse Lyda Osorio, epidemiologista da Escola de Saúde Pública da Universidad del Valle em Cali, na Colômbia. — Portanto, uma hipótese que se poderia antecipar é que as vacinas se tornaram o "reforço" para pessoas que já haviam sido infectadas e que a imunidade pode durar um pouco mais.
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