A reação foi consensual entre ministros da Corte que conversaram depois dos atos por cerca de uma hora.
Três pontos específicos da fala de Bolsonaro terão uma resposta firme: as ameaças feitas ao próprio STF; o recado para que Fux enquadrasse o ministro Alexandre de Moraes; e o aviso de que vai descumprir decisão judicial.
Mas, na Corte, o entendimento é que as respostas seguem nas vias judiciais e que, nesse contexto, Bolsonaro só produziu mais provas contra si com as ameaças públicas. O presidente já é investigado em quatro procedimentos no STF.
De todo jeito, um ministro da Corte lembra ao blog que a
tentativa de estabelecer um diálogo institucional ficou cada vez mais
difícil. E isso deve dificultar temas de interesse do próprio governo
Bolsonaro, como a solução para o pagamento dos precatórios para 2022.
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