sexta-feira, setembro 10, 2021

Brasil abate 13,04 milhões de cabeças de suínos no segundo trimestre.

O Brasil abateu 13,04 milhões de cabeças de suínos no segundo trimestre do ano, um recorde na série histórica, que começou em 1997. A quantidade significa uma elevação de 7,6% na comparação com o mesmo período de 2020 e aumento de 2,9% em relação ao primeiro trimestre.

Também de abril a junho, o abate de cabeças de frangos atingiu 1,52 bilhão. É o melhor segundo trimestre na série histórica da pesquisa, com aumento de 7,8% na comparação com o mesmo período de 2020, mas recuo de 3% em relação ao primeiro trimestre.

O abate de bovinos foi de 7,08 milhões de cabeças. Embora seja 7,4% maior que o resultado do primeiro trimestre, é o mais baixo número para um segundo trimestre desde 2011, e 4,4% inferior ao segundo trimestre de 2020.

Os dados fazem parte da Estatística da Produção Pecuária, divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Para o gerente da pesquisa, Bernardo Viscardi, o resultado recorde das exportações de carne suína in natura, com o pico das vendas para o exterior em junho, ajudou a compor esse cenário. “O consumo interno também foi importante, já que o preço da carne do porco é mais acessível do que a de boi”, disse.

De acordo com o IBGE, o abate de bovinos manteve a tendência que começou em 2020, com a retenção de fêmeas por conta do elevado preço do bezerro. Mesmo com a retração do abate, o volume de carne bovina in natura exportada foi o segundo maior obtido em um segundo trimestre, conforme a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex), com recorde para o mês de abril, somando 125,50 mil toneladas.

Os números do abate de frangos também foram influenciados pela exportação. Atingiram o melhor patamar desde o terceiro trimestre de 2018. “Aliado à boa liquidez do mercado doméstico, esse fato contribuiu para elevar os preços da carne e do animal vivo”, explicou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário