A pauta foi discutida pela CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) a pedido do Mobile (Movimento Brasileiro Integrado pela Liberdade de Expressão Artística). Os artistas pediram uma postura da OEA sobre o levantamento feito pelo movimento.
Na audiência, Wagner Moura falou que o filme “Marighella”, dirigido por ele, “foi vítima de censura por parte do governo federal” por se tratar da “história de um homem que dedicou a sua vida a luta contra a ditadura militar, ditadura essa venerada pelo presidente Bolsonaro”.
Ainda segundo o ator e diretor, a Ancine (Agência Nacional de Cinema) negou 2 pedidos feitos pela produtora do filme, a O2, em 2019, 1º ano do governo Bolsonaro. “Era uma época em que o presidente falava abertamente sobre uma filtragem na agência”, disse.
“É triste que estamos tendo que falar sobre censura em 2021, mas ao mesmo o tempo é importante que esses casos estejam sendo ouvidos”, disse Caetano Veloso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário