Solange é doméstica em Manaus e conta que na época em que precisou fazer uma cirurgia estava desempregada.
“Resolvi pegar um empréstimo no banco, mas não consegui pagar até o final. Eu trabalho fazendo faxina e as pessoas estavam com medo da pandemia, então não tinha trabalho”, afirma.
A pesquisa revela que a maioria das pessoas sente muita vergonha da dívida. Foi o que 88% dos entrevistados afirmaram. Ficar devendo também acaba prejudicando o trabalho para 76%, os relacionamentos familiares para 64%, com os parceiros para 62%, e a vida social de 84%.
Mas um feirão de negociação de dívidas, organizado pela Serasa, já permitiu que 2,7 milhões de brasileiros limpassem seus nomes. Matheus, que trabalha na instituição, conta que percebe na população uma grande vontade de pagar suas dívidas.
A Mayara voltou a sonhar e agora pretende comprar a casa própria. "Dívida agora só onde o meu passo alcança. Se não der para pagar, eu não faço", garante.
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