Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os abusos foram praticados diversas vezes entre novembro de 2017 e dezembro de 2018. O homem morava com a mulher, avó das crianças, no mesmo terreno que as vítimas e os pais delas, mas em casas separadas. Ele aproveitava a ausência dos pais e as viagens que a mulher fazia para tratar uma doença cardíaca para praticar os crimes.
Ainda segundo o MPMG, a família se mudou quando os pais souberam que as crianças eram abusadas. Pouco depois, porém, retornaram para o mesmo terreno e os atos de violência sexual continuaram. Quando as autoridades tiveram conhecimento dos fatos, as meninas foram encaminhadas para um abrigo.
Consta no processo que a psicóloga da instituição que acolheu as irmãs afirmou que a mãe delas justificou que não tomava providências "porque não tinha aonde ir e não tinha o que dar de comer para as filhas".
Uma das meninas relatou, porém, que a mãe não acreditava no que ela lhe contava. A garota informou que o avô ameaçava separá-las da família, caso o denunciassem.
No julgamento, o homem negou o
abuso contra as netas, afirmando que “todas elas sempre foram tratadas
com muito amor e carinho”. Ele não poderá recorrer ao processo em
liberdade, mas esse direito foi concedido aos pais. Via G1.
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