Trinta e dois membros do conselho, entre eles o Brasil, votaram a favor da resolução apresentada pela Ucrânia. Rússia e Eritreia votaram contra, enquanto 13, incluindo a China, se abstiveram.
"Aqueles da Rússia que dirigem e cometem violações contra meu povo deveriam prestar atenção. Provas serão coletadas; vocês serão identificados e responsabilizados", disse a embaixadora da Ucrânia nas Nações Unidas em Genebra, Yevheniia Filipenko, ladeada por embaixadores ocidentais, após a votação.
O conselho, com sede em Genebra, não pode tomar decisões juridicamente vinculantes, mas envia mensagens políticas importantes e pode autorizar investigações, como a que será realizada pela comissão de três pessoas criada pela votação de hoje.
Mais cedo, Filipenko disse ao conselho que havia "provas irrefutáveis de violações grosseiras e sistemáticas dos direitos humanos, bem como crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pela Rússia".
A Rússia, que desde 24 de fevereiro chama suas ações de "operação especial", negou alvejar civis na Ucrânia.
Seu delegado, Evgeny Ustinov, disse ao
conselho que os apoiadores da resolução "usarão qualquer meio para
culpar a Rússia pelos eventos na Ucrânia". Via A/B.
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