Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde), é mantido nas unidades o percentual de 30% da mão de obra. Além disso, os atendimentos de urgência e emergência continuam ocorrendo, segundo a entidade.
O Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Norte (Sindern) informou que a paralisação nesta terça-feira (14) é nacional e visa a implantação do piso salarial da categoria.
Segundo o presidente do sindicato, Luciano Cavalcanti, o estado tem cerca de 46 mil profissionais de enfermagem, considerando enfermeiros, técnicos e auxiliares. Somente enfermeiros, são 16 mil.
Ainda de acordo com ele, há um indicativo de greve para o dia 10 de março, caso uma solução não seja apresentada.
Ainda de acordo com o representante sindical, uma medida provisória é discutida em Brasília para definir a situação do piso salarial da categoria.
A lei aprovada e sancionada em agosto do ano passado foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal em setembro até que sejam apontados os impactos da medida nos orçamentos dos estados e municípios e na prestação dos serviços.
O texto do projeto, aprovado pela Câmara e pelo Senado, fixou em R$ 4.750 o piso nacional de enfermeiros dos setores público e privado – valor que serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%).
Enfermeiros: R$ 4.750
Técnicos de enfermagem: R$ 3.325
Auxiliares de enfermagem: R$ 2.375
Parteiras: R$ 2.375
O g1 procurou a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte para questionar os impactos da paralisação nos serviços de saúde pública, mas não recebeu posicionamento até a última atualização desta matéria.
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