Em 12 de janeiro, a Polícia Federal (PF) apreendeu o documento na casa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, durante investigação sobre a invasão aos prédios da Praça dos Três Poderes.
A minuta dizia para o então presidente Bolsonaro intervir na Corte Eleitoral e alterar o resultado das eleições. A solicitação para incluir a minuta no processo foi feito pelo PDT, que também é o autor da ação de investigação eleitoral.
A sigla acusa Bolsonaro de abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação por convocar uma reunião, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, com embaixadores de diferentes países para falar sobre o sistema eleitoral no Brasil e possíveis falhas nas urnas eletrônicas.
O relator do caso, o corregedor Benedito Gonçalves, atendeu o pedido do PDT e requisitou uma cópia da minuta para anexar ao processo. A defesa de Bolsonaro entrou com recurso. No entanto, o ministro negou e manteve o posicionamento. A decisão foi para o plenário do TSE e nesta terça-feira foi referendada por manter a minuta na ação contra o ex-presidente.
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