A Delegacia da Criança e do Adolescente II (DCA II) investiga a participação de outros adolescentes no caso da menina de 13 anos que foi estuprada por colegas dentro da própria escola, no Centro de Ensino 7, em Ceilândia(Distrito Federal).
O delegado responsável pelo caso, Amado Moreira, disse que apura o envolvimento de outros dois ou quatro adolescentes no caso. No entanto, segundo Moreira, o número ainda não é certo, uma vez que o relato sobre a quantidade de envolvidos varia de acordo com o depoimento das testemunhas.
Até o momento, um rapaz de 19 anos foi preso e outros três adolescentes identificados após depoimento da própria vítima. Até agora, apenas dois jovens foram ouvidos e liberados pela Justiça para que responsam ao processo em liberdade. Se acusados, poderão cumprir medidas socioeducativas de até três anos no Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje). A polícia afirmou que tenta entrar o contato com o quarto identificado para que ele seja ouvido.
Os abusos ocorreram por três dias consecutivos, de quarta-feira (31/5) à sexta-feira (1/6) da semana passada, no horário do recreio, em uma sala vazia. Parte dos alunos vigiava a porta, enquanto a adolescente fazia sexo oral em outros. O número de colegas na agressão variou por dia. No primeiro, foram sete; no segundo dia foram cinco; e no terceiro, seis. Segundo a polícia, não houve penetração.
A Secretaria de Educação informou que só vai se pronunciar sobre o assunto após a conclusão do inquérito policial. De acordo com a pasta, a direção comunicou aos pais da vítima e encaminhou os suspeitos à polícia assim que soube do caso.
A família pode entrar com uma ação civil contra a direção da escola já que a instituição é responsável pela integridade física e moral dos alunos, na ausência dos responsáveis. A menina cursa a 6ª série e tem Transtorno do Déficit de Atenção (TDA). Agora, os pais querem trocá-la de escola.
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