domingo, agosto 17, 2014

Foi a simples diferença de agenda e não “providência divina” que tirou Marina Silva do acidente de avião que vitimou Eduardo Campos.

A nova presidenciável Marina Silva (PSB) gosta de se apresentar como uma figura milenarista, messiânica. Uma espécie de Antônio Conselheiro das novas gerações. E não é de hoje.

Disse ao então presidente Lula, para justificar sua saída do governo, que teria ouvido a voz divina.

Agora se saiu com outra. “Sem entrar em detalhes”, conforme matéria veiculada pelo Estadão, alegou que foi a providência divina que não a fez embarcar no fatídico avião.

Na verdade, seu próprio grupo político, a Rede Solidariedade, desmentiu os primeiros boatos, logo após a notícia da queda da aeronave com o líder do PSB dentro, de que Marina Silva também teria sido vitimada pelo acidente numa nota amplamente veiculada pela imprensa.

E a versão era bem mundana. Marina Silva seguia em agenda particular distinta em São Paulo e só encontraria Eduardo Campos em Santos. E não há qualquer menção sobre uma suposta alteração de agenda de última hora. Da “mão superior”. Pelo contrário.

O que ganha Marina com essa história de que foi Deus que a tirou do avião?

PS. Interessante é que nenhum jornal fez maiores indagações sobre sua fala. Deu o discurso marineiro como fato.

Link: Do IG.
Candidata à vice cumpria agenda particular em São Paulo quando aeronave caiu na cidade de Santos nesta manhã, http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-08-13/marina-nao-estava-no-aviao-diz-rede.html

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