A nova presidenciável Marina Silva (PSB)
gosta de se apresentar como uma figura milenarista, messiânica. Uma
espécie de Antônio Conselheiro das novas gerações. E não é de hoje.
Disse ao então presidente Lula, para justificar sua saída do governo, que teria ouvido a voz divina.
Agora se saiu com outra. “Sem entrar em
detalhes”, conforme matéria veiculada pelo Estadão, alegou que foi a
providência divina que não a fez embarcar no fatídico avião.
Na verdade, seu próprio grupo político, a
Rede Solidariedade, desmentiu os primeiros boatos, logo após a notícia
da queda da aeronave com o líder do PSB dentro, de que Marina Silva
também teria sido vitimada pelo acidente numa nota amplamente veiculada
pela imprensa.
E a versão era bem mundana. Marina Silva
seguia em agenda particular distinta em São Paulo e só encontraria
Eduardo Campos em Santos. E não há qualquer menção sobre uma suposta
alteração de agenda de última hora. Da “mão superior”. Pelo contrário.
O que ganha Marina com essa história de que foi Deus que a tirou do avião?
PS. Interessante é que nenhum jornal fez maiores indagações sobre sua fala. Deu o discurso marineiro como fato.
Link: Do IG.
Candidata à vice cumpria agenda
particular em São Paulo quando aeronave caiu na cidade de Santos nesta
manhã,
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-08-13/marina-nao-estava-no-aviao-diz-rede.html

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