(Foto reprodução/Google)
“O cérebro é plástico”. A frase da
neurologista Sônia Maria Brucki, da Faculdade de Medicina da USP é uma
ótima notícia para quem está preocupado com a própria capacidade de
memorizar coisas.
Mas, como assim? É que órgão tão nobre,
explica a médica, pode ser trabalhado em qualquer idade e responderá bem
aos estímulos. Para melhorar a memória, portanto, o segredo é colocar
o cérebro para se exercitar e afastar causas que podem prejudicá-lo.
A memória é uma função muito complexa,
tanto que até hoje os cientistas não conhecem todas as funcionalidades
desse órgão vital. Dentro dos conhecimentos atuais, no entanto, sabe-se
que alguns fatores que prejudicam a memória não são modificáveis.
A idade, por exemplo, é implacável, diz a
especialista. É considerado absolutamente natural ter uma queda na
capacidade de memorização na terceira idade.
Além disso, a genética também não pode
ser revertida. Outros fatores, no entanto, são controláveis e podem
garantir uma memória saudável por mais tempo.
Manter a pressão arterial dentro dos
níveis adequados, controlar o diabetes e os níveis de colesterol no
sangue, bem como não fumar, manter-se dentro do peso ideal, fazer
exercícios físicos, ter uma dieta saudável e rica em ômega 3 e exercitar
o cérebro com atividades cognitivas ajudam a manter as lembranças
turbinadas.
A professora da USP esclarece que o
consumo de ômega 3 tem um papel importante na proteção do cérebro. Além
dele, o ômega 6, 9, a vitamina E e o ácido fólico são amigos da memória.
Uma dieta adequada, associada eventualmente à suplementação de ômega 3,
também ajudam.
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