(Foto reprodução/Google)
Com uma participação cada vez mais ativa
no mercado de trabalho, a mulher vem redefinindo seu papel na sociedade
ao longo dos últimos anos. Segundo o Censo 2010, em dez anos, o número
de famílias chefiadas por elas aumentou 37,3%.
Esse novo desenho social fez com que
eles dividissem as responsabilidades domésticas com elas, acumulando
funções. Além de cuidar da carreira, agora eles também precisam
administrar a vida dos filhos e a rotina da casa.
Com esse novo contexto familiar, onde a agenda está sempre cheia, o
homem precisa estar atento para não negligenciar a saúde física e
psicológica.
Principalmente os mais de 35 milhões de
brasileiros que têm acima de 40 anos, época em que problemas de saúde
relacionados à idade começam a aparecer, entre eles a disfunção erétil
(DE).
De acordo com dados da OMS – Organização Mundial da Saúde, a DE afetará cerca de 322 milhõesde homens até 2025 em todo mundo.
No Brasil, a doença já atinge cerca de 30% da população masculina economicamente ativa, o que representa cerca de 15 milhões de homens.
“Há diversas causas para a disfunção erétil, que podem ser
de origem orgânica ou emocional e psicológica. No caso da orgânica, é
diagnosticada uma debilidade física, normalmente atrelada ao estilo de
vida do paciente com alguns fatores de risco como pressão alta,
diabetes, colesterol elevado, sedentarismo e tabagismo. Quando falamos
em causas psicológicas, uma delas está relacionada ao acúmulo de tarefas
masculinas e ao novo papel do homem na sociedade“, alerta Eduardo Bertero, urologista e coordenador de Medicina Sexual da Sociedade Brasileira de Urologia.
A dica para ambos os casos é a prática de atividade física, adoção de
alimentação saudável, moderação no consumo de bebidas alcoólicas e fim
do tabagismo. “Se o problema persistir, o ideal é consultar um
urologista, que irá indicar o tratamento adequado para cada caso. É
possível também o encaminhamento para um profissional da área de saúde
mental, como um psicólogo ou um psiquiatra, por exemplo“, completa.
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