A prescrição da "pílula do dia seguinte" para Aids vai mudar no
Brasil. Para ampliar o acesso à terapia e com isso tentar reduzir o
número de novas infecções no país, o Ministério da Saúde colocou em
consulta pública um protocolo que torna único o tratamento com drogas
antiaids indicado para pessoas expostas ao HIV, a chamada profilaxia
pós-exposição.
Atualmente, a estratégia terapêutica muda de acordo com o grupo exposto ao vírus. Profissionais de saúde que tiveram contato com sangue ou secreções que possam ter HIV recebem um tratamento distinto de, por exemplo, mulheres vítimas de violência sexual ou de pessoas que tiveram uma relação sexual desprotegida. "Isso não é necessário. O tratamento único é igualmente eficaz, independentemente da forma de exposição", disse o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.
Os protocolos distintos levam a uma redução na oferta dos antirretrovirais. "Centros especializados em acolhimento de mulheres vítimas de violência não se sentem autorizados a dispensar os remédios para uma pessoa, por exemplo, que tenha tido uma relação sexual desprotegida", relata Mesquita. "Com a uniformização, todos os centros vão poder atender todos pacientes. É uma forma de aumentar a rede de dispensação", completou.
Atualmente, a estratégia terapêutica muda de acordo com o grupo exposto ao vírus. Profissionais de saúde que tiveram contato com sangue ou secreções que possam ter HIV recebem um tratamento distinto de, por exemplo, mulheres vítimas de violência sexual ou de pessoas que tiveram uma relação sexual desprotegida. "Isso não é necessário. O tratamento único é igualmente eficaz, independentemente da forma de exposição", disse o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.
Os protocolos distintos levam a uma redução na oferta dos antirretrovirais. "Centros especializados em acolhimento de mulheres vítimas de violência não se sentem autorizados a dispensar os remédios para uma pessoa, por exemplo, que tenha tido uma relação sexual desprotegida", relata Mesquita. "Com a uniformização, todos os centros vão poder atender todos pacientes. É uma forma de aumentar a rede de dispensação", completou.
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