Desde dezembro de 2014, quando iniciou a Operação Verão, o Corpo de
Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) tem contado com o
reforço da Força Nacional de Segurança Pública nas ações preventivas e
de salvamento aquáticos no litoral potiguar.
Neste período, compreendido entre o dia 5
de dezembro de 2014 e 29 de abril deste ano, os Guarda-vidas da Força
Nacional realizaram um total de 16.925 ações de prevenção, busca e
salvamento, sendo 14.421, orientações, 2.349 advertências, 86
salvamentos e 69 ocorrências diversas.
A Força Nacional conta com um efetivo de
52 Bombeiros Militares, dentre esses três oficiais e 49 praças,
distribuídos em 12 pontos estratégicos do litoral potiguar.
Os locais escolhidos para implantação
das bases da Força Nacional no litoral observam diferentes necessidades,
como a limitação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU),
frequência de banhistas, os perigos existentes devidos as correntes de
retorno e arrecifes, entre outros.
Durante uma reunião, realizada nesta
semana, com a secretária estadual da Segurança Pública e da Defesa
Social, Kalina Leite, o Comandante da Operação da Força Nacional no Rio
Grande do Norte, Major Luciano Almeida de Melo Virtuoso, disse que as
praias onde ocorreram maiores necessidades de intervenções por parte da
Força Nacional foram as mais frequentadas por turistas, como a Praia do
Amor, no município de Tibau do Sul, onde foram registrados 22
salvamentos aquáticos.
Logo em seguida estão às praias de Tibau
do Sul e do Forte, ambas com 11 salvamentos e praia de Genipabú com 10
registros. É importante ressaltar que este ranking estão contabilizadas
apenas as praias atendidas pela Força Nacional, não sendo incluídas as
praias atendidas pelos bombeiros potiguares.
A secretária estadual da Segurança
Pública, Kalina Leite, elogiou a atuação dos Guardas Vidas da Força
Nacional e disse que a parceria com os bombeiros tem conquistado
resultados surpreendentes.
“As estatísticas registradas em nosso
litoral desde a Operação Verão até o fim do mês de abril demonstram que o
método de trabalho executado está sendo muito eficiente, pois os
registros dos atendimentos em sua grande maioria está relacionado com a
atividade de prevenção. Neste período não foi registrado nenhuma morte
por afogamento nas áreas monitoradas pelos bombeiros, ficando claro que o
afogamento ocorre quando há alguma falha nessa prevenção, causada na
maioria dos casos por fatores alheios ao Guarda-Vidas”, disse Kalina
Leite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário