A coordenadora de vigilância
epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Juliana Araújo,
disse que o Município está monitorando os casos de doenças virais que
acontecem na capital potiguar, principalmente os casos de dengue e
chicungunha, transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. Araújo
ressaltou a importância do estudo das ocorrências, uma vez que ajuda na
criação de rotas para os agentes de endemia e carros fumacê pela cidade.
A coordenadora disse que houve 1400
casos suspeitos de chicungunha, mas nenhum foi confirmado. Atualmente,
tem quatro mil suspeitos de dengue em Natal. “Os casos que tem mais
incidência de dengue na cidade são zona Oeste e Leste, devido a grande
quantidade de moradores e lixo acumulado na região”, explicou.
Araújo, por sua vez, negou que Natal
tem caso de zika, apenas um caso suspeito na Bahia. A coordenadora da
SMS disse que o Ministério da Saúde está coletando dados e amostras de
sangue das vítimas para definir os agentes causadores e adotar ações. A
análise feita pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
“A gente quer estudar esses casos para
que a população não fique em pânico. Queremos comprovar inicialmente da
doença”, finalizou a coordenadora da SMS.
A coordenadora explicou que os postos de saúde enviam dados dos
pacientes para que exames laboratoriais sejam feitos para comprovar a
existência de casos na cidade e, assim, criar medidas de combate a essas
doenças virais. “Todas as medidas específica de combate relacionado
com a epidemia da dengue estamos fazendo”, disse a coordenadora.
Araújo também pediu para população caso sinta sintomas como febre,
problemas de articulação, dores de cabeça e manchas na pele procurar o
posto de saúde mais próximo. “É preciso que a população notifique os
casos de doença para que a gente consiga acompanhar e solucionar o
problema mais rápido possível,”, afirmou.
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