O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC)
aumentou 2,4% em janeiro na comparação com dezembro de 2015. Mesmo
assim, o índice, que alcançou 98,6 pontos, está 10% abaixo da média
histórica e mostra que os brasileiros continuam pessimistas. A
informação é da pesquisa divulgada nesta sexta-feira (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Desde abril de 2015, o índice encontra-se relativamente estável,
mantendo-se entre 96 e 100 pontos. A manutenção do pessimismo do
consumidor indica perspectivas de continuidade de baixa demanda nos
próximos meses”, diz a pesquisa.
De acordo com o levantamento, a melhora da confiança em janeiro é
resultado das perspectivas em relação à renda pessoal, ao endividamento e
à situação financeira. O índice de expectativa sobre a renda pessoal
cresceu 4,6%, o de endividamento subiu 4,6% e o de situação financeira
avançou 2,4% frente a dezembro. Quanto maior o indicador, maior é o
número de pessoas que esperam o aumento a renda e que perceberam melhora
da situação financeira e a queda do endividamento.
As perspectivas sobre a inflação e o emprego também melhoraram. O
índice de expectativas em relação inflação cresceu 2,5% e o de
desemprego aumentou 5,2% frente a dezembro. Quanto maior os índices,
maior é o número de pessoas que apostam na queda da inflação e do
desemprego nos seis próximos meses. Só o índice de expectativa de
compras de maior valor caiu em janeiro. A queda foi de 1,1% em relação a
dezembro. Esse resultado é normal nesta época, porque encerra-se o
período de compras de maior valor tradicionais no fim de ano.
Feita em parceria com o Ibope, esta edição do INEC ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre 16 e 20 de janeiro.
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