Um grupo de manifestantes formado por brasileiros e por integrantes do grupo Campora, que defende a política kichnerista, ocupou a frente da sede do Ministério das Relações Exteriores argentino hoje (23) para protestar contra a visita do chanceler brasileiro, José Serra, à Argentina.
A polícia federal argentina fez uma barreira em frente ao prédio e Serra acabou tendo que entrar pela porta dos fundos. Ele foi ao encontro da ministra das Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra.
Este foi o primeiro compromisso da agenda do chanceler brasileiro no país. Ele também estará com o ministro das Finanças, Alfonso Prat-Gay, e com o presidente Mauricio Macri.
Munidos de apitos e bandeiras do Brasil, os manifestantes também carregavam cartazes com a foto de Serra, alterada na forma de uma caricatura, com dizeres “Procura-se José Serra. Chanceler impostor do Brasil. Golpista” – em uma referência ao fato de o ministro integrar os quadros do PSDB, partido que apoiou a abertura de processo de impeachment, que levou ao afastamento de Dilma Rousseff. Para os manifestantes, a saída de Dilma da presidência não foi legítima. Eles protestam ainda contra o governo Macri. Ontem (22) à noite, quando Serra chegou ao país, também houve protestos em frente à embaixada brasileira.
Serra, que tomou posse na semana passada, disse que uma das prioridades de sua gestão, em curto prazo, será a intensificação das relações com a Argentina, com a qual o Brasil passou a “compartilhar referências semelhantes para a reorganização da política e da economia”; renovar o Mercosul “para corrigir o que precisa ser corrigido”; e “construir pontes com a Aliança do Pacífico”, integrada pelo Chile, a Colômbia, Costa Rica, o México e o Peru.
Um dos temas mais polêmicos mencionados por Serra é a flexibilização do Mercosul, para permitir aos membros negociar acordos bilaterais com terceiros países. A ideia inicial dos criadores do bloco regional era seguir o modelo da União Europeia (UE), que tem um mercado sem fronteiras entre 28 países, uma mesma moeda (o euro) adotada por 19 de seus membros e uma política externa e econômica comum.
A polícia federal argentina fez uma barreira em frente ao prédio e Serra acabou tendo que entrar pela porta dos fundos. Ele foi ao encontro da ministra das Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra.
Este foi o primeiro compromisso da agenda do chanceler brasileiro no país. Ele também estará com o ministro das Finanças, Alfonso Prat-Gay, e com o presidente Mauricio Macri.
Munidos de apitos e bandeiras do Brasil, os manifestantes também carregavam cartazes com a foto de Serra, alterada na forma de uma caricatura, com dizeres “Procura-se José Serra. Chanceler impostor do Brasil. Golpista” – em uma referência ao fato de o ministro integrar os quadros do PSDB, partido que apoiou a abertura de processo de impeachment, que levou ao afastamento de Dilma Rousseff. Para os manifestantes, a saída de Dilma da presidência não foi legítima. Eles protestam ainda contra o governo Macri. Ontem (22) à noite, quando Serra chegou ao país, também houve protestos em frente à embaixada brasileira.
Serra, que tomou posse na semana passada, disse que uma das prioridades de sua gestão, em curto prazo, será a intensificação das relações com a Argentina, com a qual o Brasil passou a “compartilhar referências semelhantes para a reorganização da política e da economia”; renovar o Mercosul “para corrigir o que precisa ser corrigido”; e “construir pontes com a Aliança do Pacífico”, integrada pelo Chile, a Colômbia, Costa Rica, o México e o Peru.
Um dos temas mais polêmicos mencionados por Serra é a flexibilização do Mercosul, para permitir aos membros negociar acordos bilaterais com terceiros países. A ideia inicial dos criadores do bloco regional era seguir o modelo da União Europeia (UE), que tem um mercado sem fronteiras entre 28 países, uma mesma moeda (o euro) adotada por 19 de seus membros e uma política externa e econômica comum.
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