Segundo matéria da Folha de São Paulo (16.06), o golpista Michel
Temer (PMDB) anunciou no dia (15.06) proposta de cortar drasticamente as
verbas da Educação pública. A meta do peemedebista é abolir
investimentos e fazer gastos nessa área baseados somente na inflação do
ano anterior. De todos os setores, Educação e Saúde são os mais afetados
negativamente pela política recessiva do ilegítimo atual governo.
Caso Temer não seja posto para fora do Planalto e essa sua política
vigore, as perdas de recursos na Educação serão no mínimo alarmantes. A
própria Folha, uma das apoiadoras do golpe, diz que "Para a
educação, a regra significará a interrupção de um processo de
crescimento acelerado do gasto nos últimos anos, especialmente na gestão
da presidente afastada, Dilma Rousseff".
O jornalão destaca também que "De 2008 para cá, por exemplo, as despesas definidas na legislação como manutenção e desenvolvimento do ensino aumentaram 117% acima da inflação - e no ano passado superaram em 28% o mínimo hoje obrigatório pela Constituição, equivalente a 18% da receita dos impostos".
Medida de Temer, embora atinja a educação básica e superior, na prática tenderá a se converter em uma piora mais acentuada das escolas públicas municipais e estaduais em todo o país. E, como sempre, os professores e demais educadores serão os mais atingidos. Quanto a isso, já é consenso dentro do governo que o piso nacional do magistério não poderá ter mais qualquer ganho real acima da inflação oficial do ano anterior.
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