Presos voltaram a ocupar os telhados dos
pavilhões e trocar ameaças entre eles, e “temperatura” volta a subir na
maior penitenciária do Estado.
O momento de tensão ocorreu depois da
rebelião que durou cerca de 14 horas, e terminou na manhã de domingo
(15), deixando, segundo o Itep, 26 mortos.
Os presos estão em cima dos telhados dos
pavilhões com pedras e paus nas mãos e com bandeiras com as siglas de
duas facções criminosas PCC e Sindicato do Crime.
O diretor da Coordenadoria de
Administração Penitenciária (Coape), ligada à Secretaria de Estado de
Justiça e Cidadania (Sejuc/RN), Zemilton Silva, disse que a situação em
Alcaçuz ainda não é considerada rebelião, mas que presos do pavilhão 5,
onde existem cerca de 400 homens do Primeiro Comando da Capital (PCC),
estão trocando ameaças com os do pavilhão 1, que abriga cerca de 200
apenados filiados ao “Sindicato do RN”, facção rival.
A secretaria de Justiça e Cidadania nega
que a rebelião tenha sido retomada, apesar da situação ser considerada
de alerta. O Batalhão de Operações Policiais Especiais(BOPE) se encontro
no local.
A Sejuc ainda informou que nesta
segunda-feira(16) será um dia de operações na unidade prisional com os
grupos especiais da Sejuc e Sesed, além do apoio dos agentes
penitenciários.
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