Os
ministérios do Trabalho e do Desenvolvimento Social e Agrário vão
compartilhar informações de seus bancos de dados para prevenir a
ocorrência de fraudes no pagamento de benefícios sociais. O tema foi
tratado nesta quarta-feira (17) em reunião entre os ministros Ronaldo
Nogueira (Trabalho) e Osmar Terra (Desenvolvimento Agrário e Social).
Por meio do cruzamento de dados, os ministérios poderão identificar
casos de pagamentos indevidos de benefícios e suspender aqueles
originados por meio de fraude. O Ministério do Desenvolvimento Social e
Agrário é responsável pela gestão do Cadastro Único (Cadúnico), sistema
obrigatório na seleção de pessoas beneficiadas pelos programas sociais
do governo.
O sistema foi criado em 2011 para identificar as famílias brasileiras
em situação de vulnerabilidade, com renda entre meio e três salários
mínimos. Para receber benefícios sociais como o Bolsa Família, por
exemplo, é preciso fazer parte do Cadúnico. O cadastramento no sistema é
feito pelas prefeituras dos municípios brasileiros. Atualmente, o
sistema tem cerca de 80 milhões de pessoas em sua base de dados.
“Nosso objetivo é fazer uma melhor gestão dos recursos públicos e garantir que as pessoas que necessitam de assistência do Estado não sejam prejudicadas por aqueles que fraudam os cofres públicos”, afirmou o ministro Ronaldo Nogueira. “Assim garantimos que os recursos sejam destinados a quem mais precisa e asseguramos o respeito ao contribuinte que paga seus impostos corretamente”, disse.
“Nosso objetivo é fazer uma melhor gestão dos recursos públicos e garantir que as pessoas que necessitam de assistência do Estado não sejam prejudicadas por aqueles que fraudam os cofres públicos”, afirmou o ministro Ronaldo Nogueira. “Assim garantimos que os recursos sejam destinados a quem mais precisa e asseguramos o respeito ao contribuinte que paga seus impostos corretamente”, disse.
O Ministério do Trabalho vem apertando o cerco contra os fraudadores de
benefícios de programas vinculados à pasta, como o seguro-desemprego.
Por ano, o governo gasta cerca de R$ 35 bilhões com o pagamento do
benefício. O ministério estima que até R$ 700 milhões por ano podem ser
economizados com a suspensão de pagamentos indevidos do seguro.
Cerco – O cruzamento de dados com a base do Ministério do
Desenvolvimento Agrário e Social é um dos primeiros que o Ministério do
Trabalho desenvolve com outros órgãos para melhorar a gestão dos
recursos públicos. Já há acordo firmado com a Caixa Econômica Federal
para a troca de informações. Novos acordos de cooperação com órgãos do
governo devem ser firmados em breve, de forma a reduzir os casos de
fraude.
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