sábado, janeiro 21, 2017

Pesquisa: 65% dos brasileiros são contra Sérgio Moro no STF.

Uma levantamento feito Instituto Paraná Pesquisa aponta que 65% dos brasileiros são contra a nomeação do juiz Sérgio Moro, da 13ª vara federal de Curitiba, para o Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga de Teori Zavascki, morto no desastre aéreo na última sexta-feira. De acordo com o órgão, a maior parte dos entrevistados declararam ter receio de que a Operação Lava Jato não prossiga sem Moro na primeira instância.

O levantamento também afirmou que a maior parte dos brasileiros (83%) acreditam que o acidente que matou Teori não foi acidente, mas um crime proposital. O universo da pesquisa consiste em brasileiros com 16 anos ou mais. Foram ouvidos uma amostra de 2.800 pessoas a partir de questionário online com usuários de internet entre sexta e sábado. Tal amostra representativa do território nacional atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de 2% para os resultados gerais.

Especialistas apontam preliminarmente que o mal tempo pode ter causado a trágedia. No momento do pouso, a chuva era intensa e o aeroporto de Paraty não tem torre de comando para a realização de um pouso instrumental — a alternativa caso o piloto não consiga enxergar a pista. Por isso, ele teria arrematado e não conseguiu ir para outro aeroporto pousar.

Até o momento, quatro investigações foram abertas para investigar as causas do acidente: uma conduzida pela Aeronáutica, por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa); uma aberta pelo Ministério Público Federal (MPF); uma conduzida pela Polícia Federal; e uma pelo Ministério Público do Estado do Rio. MPF e Polícia Federal irão apurar se houve eventual intenção deliberada de derrubar o avião.

A sucessão no STF ainda está aberta. O presidente Michel Temer tem a tarefa de indicar um novo ministro. A relatoria da Operação Lava Jato, no entanto, ainda não tem destino definido. Ela pode ficar com o novo ministro indicado por Temer ou ser redistribuído pela presidente da Corte, a ministra Carmen Lúcia. Via  Extra Globo.

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