Em visita a uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST)
no ABC, neste sábado, o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a
afirmar que os processos a que responde na Justiça são fruto de
perseguição política e ironizou as acusações de que seja dono de imóveis
não declarados. Em um discurso aos sem-teto da ocupação, Lula disse que
se conseguirem provar que o tríplex no Guarujá, o apartamento vizinho à
sua cobertura em São Bernardo do Campo e o sítio de Atibaia forem seus,
ele vai doá-los ao MTST.
— Estejam preparados, porque vocês podem ganhar dois apartamentos e uma chácara. Se conseguirem provar que são meus, serão seus. Pode avisar ao (juiz Sergio) Moro — disse Lula, sob os aplausos dos sem-teto que acompanhavam seu discurso.
Em apoio à ocupação do MTST, que reúne mais de sete mil famílias, Lula disse que o terreno de cerca de 70 mil metros quadrados em que estão instaladas não estava destinado a cumprir qualquer função social. O ex-presidente afirmou também que o movimento agiu corretamente ao ocupar o local.
— Nesse terreno não teria uma creche, uma escola, um hospital ou moradias populares. Então, vocês estão certos de ocupar para conseguirem um moradia digna — declarou.
Segundo Lula, as mais de sete mil família da ocupação, chamada “Povo sem medo São Bernardo do Campo” e que considerada a segunda maior da América Latina, são compostas por pessoas que perderam seus empregos ou não conseguem pagar aluguel. Por isso, o ex-presidente defendeu uma negociação pacífica com as autoridades e o seu proprietário, a Construtora MZM, com o objetivo de viabilizar um projeto de moradias populares naquela área.
— Quero, por esse microfone, falar com o prefeito, com o governador, com o presidente golpista e com o povo brasileiro, que aqui tem homens, mulheres, pais e mães de família que não querem confusão. Querem um teto para se abrigarem do calor e do frio. E queremos que os vizinhos sejam solidários com essas pessoas. Aqui não tem bandido e muito menos bandida. Nem querem também fazer daqui uma favela. Querem apartamentos iguais aos que todos moram. Que na próxima reunião tenha uma solução amigável. Agora, porque o presidente golpista não compra esse terreno? — questionou o ex-presidente, que está em pré-camapnha para 2018, referindo-se ao presidente Michel Temer (PMDB).
A ocupação, que fica no bairo Assunção, em São Bernardo do Campo, teve início em setembro. Os organizadores aguardam uma reunião a ser marcada pelo Grupo de Apoio às Ordens de Reintegração de Posse (Gaorp), do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O Goarp é formado por representantes dos governos federal estadual e municipal, além de representes do proprietário do terreno e do MTST.
O advogado das famílias, Roberto Lemos, explicou que já foi expedida uma ordem de reintegração de posse, mas o juiz do caso determinou que a sentença somente será cumprida depois da reunião de conciliação no Gaorp.
— Mas vamos entrar com um pedido de suspensão da ordem de reintegração em Brasília. Entendemos que esse terreno não cumpre nenhuma ação social e, além disso, tem uma dívida de R$ 500 mil em IPTU somente neste ano —afirmou Lemos.
Além do líder do MTST, Guilherme Boulos, participaram do evento na ocupação nesta tarde a senadora Gleide Houfman, presidente do PT, e o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP).
— Estejam preparados, porque vocês podem ganhar dois apartamentos e uma chácara. Se conseguirem provar que são meus, serão seus. Pode avisar ao (juiz Sergio) Moro — disse Lula, sob os aplausos dos sem-teto que acompanhavam seu discurso.
Em apoio à ocupação do MTST, que reúne mais de sete mil famílias, Lula disse que o terreno de cerca de 70 mil metros quadrados em que estão instaladas não estava destinado a cumprir qualquer função social. O ex-presidente afirmou também que o movimento agiu corretamente ao ocupar o local.
— Nesse terreno não teria uma creche, uma escola, um hospital ou moradias populares. Então, vocês estão certos de ocupar para conseguirem um moradia digna — declarou.
Segundo Lula, as mais de sete mil família da ocupação, chamada “Povo sem medo São Bernardo do Campo” e que considerada a segunda maior da América Latina, são compostas por pessoas que perderam seus empregos ou não conseguem pagar aluguel. Por isso, o ex-presidente defendeu uma negociação pacífica com as autoridades e o seu proprietário, a Construtora MZM, com o objetivo de viabilizar um projeto de moradias populares naquela área.
— Quero, por esse microfone, falar com o prefeito, com o governador, com o presidente golpista e com o povo brasileiro, que aqui tem homens, mulheres, pais e mães de família que não querem confusão. Querem um teto para se abrigarem do calor e do frio. E queremos que os vizinhos sejam solidários com essas pessoas. Aqui não tem bandido e muito menos bandida. Nem querem também fazer daqui uma favela. Querem apartamentos iguais aos que todos moram. Que na próxima reunião tenha uma solução amigável. Agora, porque o presidente golpista não compra esse terreno? — questionou o ex-presidente, que está em pré-camapnha para 2018, referindo-se ao presidente Michel Temer (PMDB).
A ocupação, que fica no bairo Assunção, em São Bernardo do Campo, teve início em setembro. Os organizadores aguardam uma reunião a ser marcada pelo Grupo de Apoio às Ordens de Reintegração de Posse (Gaorp), do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O Goarp é formado por representantes dos governos federal estadual e municipal, além de representes do proprietário do terreno e do MTST.
O advogado das famílias, Roberto Lemos, explicou que já foi expedida uma ordem de reintegração de posse, mas o juiz do caso determinou que a sentença somente será cumprida depois da reunião de conciliação no Gaorp.
— Mas vamos entrar com um pedido de suspensão da ordem de reintegração em Brasília. Entendemos que esse terreno não cumpre nenhuma ação social e, além disso, tem uma dívida de R$ 500 mil em IPTU somente neste ano —afirmou Lemos.
Além do líder do MTST, Guilherme Boulos, participaram do evento na ocupação nesta tarde a senadora Gleide Houfman, presidente do PT, e o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP).
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