Apesar das restrições fiscais, os investimentos – gastos com obras e
compra de equipamentos – acumulam alta de 20,8% no ano. Segundo números
divulgados ontem (29) pelo Tesouro Nacional, os investimentos totalizam R$ 31,861 bilhões de janeiro
a outubro, aumento de 20,8% em relação ao mesmo período do ano passado,
descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA).
A recuperação dos investimentos chegou ao principal programa federal de obras. Os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$ 19,155 bilhões de janeiro a outubro, alta de 3,8% em relação aos mesmos meses do ano passado, descontada a inflação. Até setembro, o programa registrava queda real na execução.
A recuperação dos investimentos chegou ao principal programa federal de obras. Os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$ 19,155 bilhões de janeiro a outubro, alta de 3,8% em relação aos mesmos meses do ano passado, descontada a inflação. Até setembro, o programa registrava queda real na execução.
De janeiro a outubro, as receitas líquidas acumulam alta de 6% acima
do IPCA. As despesas totais, em contrapartida, subiram em ritmo menor:
2,3% acima da inflação. Os gastos com a Previdência Social subiram 1,6%
além da inflação, contra alta de 1% (também acima da inflação) dos
gastos com pessoal.
As demais despesas obrigatórias, no entanto, acumulam queda de 2,9%
descontada a inflação, por causa principalmente da redução dos gastos
com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) (-44%), com subsídios
(-28,5%) e com abono e seguro desemprego (-5,3%).
As despesas de custeio (manutenção da máquina pública) acumulam alta
de 7,7% acima da inflação nos dez primeiros meses do ano. A alta no
custeio ocorre porque, nesse item, está registrada parte de gastos
obrigatórios, que têm crescido acima da inflação nos últimos anos e não
podem ser reduzidas.
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