terça-feira, junho 11, 2019

Crianças pobres se alfabetizam mais tarde que as ricas, diz economista.

Mais da metade das crianças brasileiras chegam ao final do 3° ano do ensino fundamental sem saber ler e compreender textos variados, o que prejudica o aprendizado dos demais componentes curriculares nas diferentes etapas de formação. É o que revela  a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA 2015). Este e outros desafios do século 21 na alfabetização estão sendo debatidos na segunda (10) pelo Instituto Ayrton Senna, que reuniu educadores e especialistas na área para apresentar possíveis caminhos e políticas públicas para que crianças e jovens tenham oportunidade de desenvolver todo seu potencial.

O economista-chefe do Instituto Ayrton Senna, Ricardo Paes de Barros, apresentou um diagnóstico da alfabetização no Brasil, no qual um dos dados preocupantes é que crianças pobres se alfabetizam um ano mais tarde do que as ricas. "No nosso sistema efucacional, a alfabetização desnivela o ponto de partida, o que é péssimo para quem acredita que a educação é a base para construir uma sociedade mais igualitária", afirmou Barros.

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