Mais da metade das crianças brasileiras chegam ao final do 3° ano do
ensino fundamental sem saber ler e compreender textos variados, o que
prejudica o aprendizado dos demais componentes curriculares nas
diferentes etapas de formação. É o que revela a Avaliação Nacional de
Alfabetização (ANA 2015). Este e outros desafios do século 21 na
alfabetização estão sendo debatidos na segunda (10) pelo Instituto Ayrton
Senna, que reuniu educadores e especialistas na área para apresentar
possíveis caminhos e políticas públicas para que crianças e jovens
tenham oportunidade de desenvolver todo seu potencial.
O economista-chefe do Instituto Ayrton Senna, Ricardo Paes de Barros,
apresentou um diagnóstico da alfabetização no Brasil, no qual um dos
dados preocupantes é que crianças pobres se alfabetizam um ano mais
tarde do que as ricas. "No nosso sistema efucacional, a alfabetização
desnivela o ponto de partida, o que é péssimo para quem acredita que a
educação é a base para construir uma sociedade mais igualitária",
afirmou Barros.
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