Com 400 pessoas em cena, 100 músicos e muita tecnologia, a cerimônia
de abertura da Copa América vai mostrar o sonho de 12 crianças, cada uma
representando um dos países que participarão da competição. Segundo os
organizadores da Copa, a história das crianças será contada em duas
partes: a primeira, no início, e a segunda, no encerramento da
cerimônia, que terá início as 21h10 de sexta-feira (14), no estádio do
Morumbi, em São Paulo.
“É a primeira vez, em grandes eventos, que a gente conta [uma
história] neste formato [dividida em duas partes]. Desta vez, o Brasil,
como anfitrião, convida toda a América do Sul para contar uma história
juntos. Os protagonistas serão os 12 países juntos, com os dois
convidados [Japão e Catar]”, disse o diretor artístico da cerimônia,
Edson Erdmann. “A plateia do estádio vai participar e vai contar a
história junto”, ressaltou.
Erdmann lembrou que os espetáculos que abriram a Copa do Mundo, em
2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016, contaram a história do Brasil.
"Agora teremos ancestrais de todos os países convidados e vamos contar a
história da América do Sul”, afirmou.
Durante a cerimônia será cantada a música-tema da Copa América deste ano, Vibra Continente,
escrita por Rafinha RSQ, Léo Santana, Karol G e Ovy On the Drums. A
canção, que será interpretada por Léo Santana e pela colombiana Karol G,
mistura o swing latino e o funk.
A organização ainda não sabe quantos chefes de Estado vão participar
do jogo de abertura da Copa América, entre Brasil e Bolívia. Até este
momento, apenas o presidente Jair Bolsonaro e o emir do Qatar, Tamim bin
Hamad al Thani, confirmaram presença.
Das 12 seleções que vão participar do evento, oito já estão no
Brasil, e duas chegam hoje (12): Peru e Japão. As equipes do Paraguai e
do Uruguai chegam amanhã (13).
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