A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(Anfavea) estima que o setor registre, este ano, um aumento de 9,4% na
venda de veículos novos. A projeção é de que 3,05 milhões de unidades,
entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus sejam
licenciados. No ano passado, o volume foi de 2,79 milhões.
Quanto às exportações, a perspectiva é de recuo. Para 2020, a remessa
deve se aproximar de 381 mil veículos, ante os 428 mil registrados no
ano passado.
"Ainda é lento, mas a gente tá vendo alguns sinais, e isso pode
ajudar a retomar o consumo", disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos
Moraes.
"Estamos muito conservadores com a exportação. A gente não está
vendo, pelo menos a curto prazo, a retomada", acrescentou, argumentando
que o país "é muito dependente da Argentina" em relação à
comercialização no exterior e que não vê nada que possa tornar o cenário
mais favorável nesse sentido.
Segundo Moraes, o Brasil tem chances de se estabelecer como sexto
maior mercado automotivo, este ano. Ao avançar no ranking, em que ocupa o
oitavo lugar, ultrapassaria a França e o Reino Unido.
Em relação à produção para este ano, o volume deve chegar a 3,16
milhões. Em 2019, as montadoras fabricaram 2,94 milhões de unidades. A
alta é de 7,3%, nesse caso.
Especificamente no que concerne a máquinas agrícolas e rodoviárias,
as vendas internas devem subir 2,9%, enquanto se calcula uma elevação de
1% nas exportações.
No ano que se encerrou, constatou-se uma expansão de 8,6% nos
licenciamentos de autoveículos, que bateram a marca de 2,57 milhões.
De 2018 para 2019, a baixa na produção e nas vendas provocou um
encolhimento de 3,7% nas vagas de emprego do setor. Segundo a Anfavea, a
soma de postos de trabalho passou de 130,5 mil para 125,6 mil.
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