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uase sessenta dias após suspender as atividades por causa da pandemia do
novo coronavírus, as autoescolas do Rio Grande do Norte enfrentam
inúmeras dificuldades. A principal delas, segundo o presidente do
Sindicato das Autoescolas do Estado, José Eduardo Domingo, é financeira.
“Em dois meses, ninguém faturou nada. E se continuar tudo fechado,
como a gente sobrevive? A folha de pagamento das autoescolas corresponde
a 30% das despesas. Mas, e o restante? Nem todas conseguiram financiar o
aluguel. O coronavírus chegou de surpresa e nós não conseguimos nos
programar para fazer uma reserva”, desabafa.
O Rio Grande do Norte tem 112 autoescolas que geram 2 mil empregos
diretos. De acordo com José Eduardo, todas estão endividadas. Cerca de
90% dessas empresas aderiram à suspensão de contratos de funcionários.
As demais demitiram. Segundo ele, cerca de 30% já quebraram.
A deliberação prevê a abertura de recepção das autoescolas, a partir
do próximo dia 21, para que as pessoas consigam agendar e definir como
serão as regras de videoaula.
Também estão pré-alinhados os atendimentos na Central do Cidadão e em
clínicas para atendimento médico. A portaria com a deliberação deve ser
lançada até a noite desta sexta-feira (15).
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