A Secretaria de Política Econômica do
Ministério da Economia projeta queda de 4,7% da economia neste ano,
devido aos efeitos da pandemia da covid-19.
Em janeiro, o ministério previa crescimento
de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e
serviços produzidos no país.
Em março, início da crise gerada pelo
coronavírus, a previsão era de estabilidade (0,02%). Os números foram
divulgados hoje (13), em Brasília, no Boletim MacroFiscal.
“Provavelmente, a retração do PIB neste ano
será a maior de nossa história. Não obstante, é fato que o efeito dessa
doença aflige a grande maioria dos países. Conforme as projeções dos
analistas econômicos, a queda na atividade será uma das maiores para
muitos países desenvolvidos e emergentes no período pós-guerra. Desta
maneira, a paralisação das atividades, deterioração do emprego e a piora
no cenário internacional promoveram redução na projeção do crescimento
brasileiro de 2020 para -4,7%, que anteriormente era de 0,0% - valor
presente na Grade de Parâmetros de março de 2020”, disse a publicação.
Para 2021, a previsão é que o PIB cresça
3,2%, ante a previsão anterior de 3,3%. Em 2022, a expectativa é de
expansão de 2,6% e, em 2023 e 2024, 2,5% em cada ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário