As aulas das crianças e as reuniões de trabalho passaram a ser de forma remota e o encontro com os amigos e familiares agora acontece pelas telas. A pandemia do novo coronavírus trouxe uma série de novos hábitos e alguns problemas a serem enfrentados: um deles está diretamente ligado ao uso excessivo das telas, que tem provocado cansaço físico e mental.
A professora de inglês, Élida Cazé, é uma dessas pessoas que têm necessitado se readaptar. Ministrando aulas pela manhã e à tarde e durante a noite fazendo uma especialização, ela afirma que já sente a diferença. “Antes da pandemia já usava as telas, mas apenas para o preparo das aulas. Agora o uso foi intensificado, já que estamos desde março com aulas sendo ministradas de forma remota”, relata.
Uma reportagem da BBC Worklife trouxe o termo “Zoom fatigue”, que nada mais é que um estresse causado pelas reuniões virtuais, em sua maioria realizadas pela plataforma Zoom. O psicólogo do Hapvida, Andersson Felipe, explica que a linguagem corporal fala muito e em casos de “Zoom Fatigue” os indivíduos ficam impossibilitados dessa prática e isso acaba afetando grande maioria do público. “O gasto excessivo de energia durante o dia com essas práticas, acaba sendo um elemento significativo, deixando-nos cansados no fim do dia, dando uma sensação de estar com as energias esgotadas e corpos machucados”, esclarece.
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