Uma variação do Sars-CoV-2, o coronavírus responsável pela covid-19, foi descoberta no Reino Unido. Estima-se que ela seja 70% mais transmissível e provoque doença com a mesma gravidade.
Em nota, a agência informou que será feita uma fiscalização ainda dentro da aeronave. Agentes darão “orientação aos passageiros e tripulantes sobre o monitoramento dos viajantes em solo nacional por autoridades brasileiras de saúde”.
Fiscais vão acompanhar os passageiros até a área de imigração e monitorar o distanciamento social. O acesso à área de free shop será restringido.
Os viajantes precisarão fornecer algumas informações às companhias aéreas, que as repassarão aos agentes de saúde.
Segundo a Anvisa, o CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), ligado ao Ministério da Saúde, realizará os procedimentos de contato com os passageiros e tripulantes.
A Anvisa informou que as medidas já foram colocadas em prática em um voo que chegou ao Galeão na noite de 2ª feira (21.dez.2020).
Uma norma publicada em 17 dezembro estabelece que, a partir do dia 30 deste mês, todos os passageiros brasileiros e estrangeiros precisam apresentar um teste negativo de covid-19, do tipo RT-PCR, para entrar no país.
Eis as medidas divulgadas pela Anvisa:
1- leitura de mensagem sonora no voo, já em solo brasileiro com a presença da autoridade sanitária;
2- fiscalização no interior da aeronave, antes do desembarque;
3- orientação aos passageiros e tripulantes sobre o monitoramento dos viajantes em solo nacional por autoridades brasileiras de saúde;
4- solicitação de informações sobre os passageiros e tripulantes à empresa aérea. Essas informações já foram enviadas às autoridades competentes;
5- monitoramento dos procedimentos de limpeza e desinfecção da aeronave;
6- acompanhamento do trânsito dos passageiros até a área de imigração, orientando o distanciamento social e evitando a aglomeração.
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