Pelo menos 95 servidores tiraram licença remunerada de seus cargos
para se candidatar a vereador em 2020 e não obtiveram um voto sequer. Ou
seja, nem eles mesmos votaram em suas candidaturas no pleito municipal.
Por lei, funcionários públicos precisam se afastar do serviço quando decidem disputar uma eleição e têm direito de continuar recebendo seus salários enquanto fazem campanha.
Para investigadores públicos, o fato de servidores licenciados terem obtido zero votos aponta que eles provavelmente foram “candidatos fictícios”. Se candidataram para, na verdade, gozar de um descanso remunerado durante o período eleitoral ou para apoiar candidaturas de aliados em suas cidades.
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