Três pessoas morreram por emergências médicas e uma mulher foi baleada, enquanto 14 policiais ficaram feridos e dois continuam hospitalizados. Diante de temores que novos distúrbios possam acontecer nos 13 dias restantes de governo, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, prorrogou o estado de emergência até 21 de janeiro. A capital está sob toque de recolher entre 18h e 6h.
Em entrevista coletiva, o chefe de polícia da capital americana, Robert Contee, confirmou que a mulher foi baleada pela polícia do Congresso. Defensora fiel do presidente Trump, ela foi identificada pela imprensa como Ashit Babbitt, veterana da Força Aérea que viajou de São Diego para Washington para participar do ato pró-Trump.
— Agentes da polícia do Capitólio enfrentaram os invasores e, em um certo momento, um deles fez uso de sua arma de serviço — afirmou, dizendo ainda que uma investigação foi aberta para apurar o que chamou de "acontecimento trágico".
Segundo Contee, 14 policiais ficaram feridos. Um deles foi arrastado pela multidão, agredido e está internado. Outro sofreu lesões faciais após ser atingido po um projétil e também permanece no hospital. Das 52 prisões realizadas, quatro foram por porte de armas sem licença, uma por posse de armamento proibido e as outras 47, por violações do toque de recolher.
Apenas 26 detenções, no entanto, foram realizadas pela polícia dentro
do Capitólio, que foi tomado por centenas de pessoas. Na madrugada
desta quinta, o FBI emitiu um apelo público para dicas que possam
ajudá-los a identificar os invasores, criando um hotsite e uma linha
telefônica.
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