Jason teria pago a passagem e a hospedagem da menina, da sua mãe e de seu irmão, de 2 anos, em Copacabana, na Zona Sul da cidade. As investigações mostram que a menor estaria sendo submetida a prostituição e a família valia-se economicamente dessa exploração sexual.
De acordo com a decisão do magistrado, a mãe da vítima também deverá continuar presa. Os dois foram autuados pelo crime de favorecimento da prostituição. Segundo o delegado Felipe Santoro, titular da 13a DP (Ipanema), o estrangeiro se hospedou em um quarto ao lado do que ficou a menor, em um estabelecimento cinco estrelas na Avenida Atlântica.
A família mora em São Paulo e teve todas as despesas custeadas pelo americano exclusivamente para a realização do encontro sexual - somente a diária do hotel gira em torno de R$ 1.500.
"Diante de todas as provas colhidas, acreditamos que a vítima vinha sendo explorada sexualmente há algum tempo, já que a mãe não trabalha e acompanha a filha em diversas viagens. Ela, inclusive, lhe instruía a como agir com os clientes", explicou o delegado.
Depois de denúncias, os agentes flagraram Jason e a menina tendo relações sexuais no quarto dele. Imagens de câmeras de segurança também mostram os dois se acariciando nos elevadores e nas dependências do hotel.
Em depoimento, o americano contou que mora em Hermosa Beach, na
Califórnia, e planejou vir para o Brasil em companhia da esposa. Mas,
por ela ser médica e trabalhar na linha de frente do combate ao
coronavírus, ficou impossibilitada de viajar. Ele assumiu o encontro com
a adolescente mas negou que soubesse de sua idade. Via G1.
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