O Brasil superou nesta quinta-feira, 7, a marca de 200 mil mortos
pela covid-19, quando muitos já temem que possa ser o pior momento da
pandemia no País. A curva de casos e mortes voltou a ser ascendente. Ao
mesmo tempo, parte da população abandonou os cuidados e se aglomerou nas
festas de fim de ano, novas variantes do vírus circulam e ainda não há
clareza de quando começa a vacinação.
Em quase 10 meses desde que ocorreu a primeira morte pela doença no Brasil, perdemos o equivalente às populações da cidade de Araçatuba (SP) ou de Angra dos Reis (RJ). Até as 17h desta quinta-feira, foram registradas 200.011 mortes, conforme levantamento feito pelo consórcio de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde.
E o cenário projetado para as próximas semanas é sombrio, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão. Quando o País atingiu 100 mil mortos, em agosto, a média móvel de vítimas indicava lentamente um início de queda e parecia que a situação começaria a melhorar. Mas ao contrário da Europa, que teve claramente uma primeira e uma segunda onda, no Brasil o número de novas infecções e óbitos nunca arrefeceu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário