Campanhas contínuas para sensibilizar a sociedade são um dos fatores a contribuir para este número maior de adoções. “Este é um trabalho que envolve todos os segmentos sociais (sociedade civil organizada, poder público e outros), com o mesmo objetivo. Além da criação de programas específicos como, por exemplo, o Atitude Legal e outros similares, sem esquecer do olhar mais consciente da sociedade”, explica o juiz coordenador da Infância e Juventude do TJRN, José Dantas de Paiva.
Este ano, essas adoções foram concluídas por varas judiciárias das comarcas de Natal, Mossoró, Parnamirim, Caicó, Areia Branca, Goianinha, Nísia Floresta e Santo Antônio. No ano passado, até julho, foram computados 13 processos deste tipo formalizados pela Justiça estadual em unidades das comarcas de Natal, Macau e Currais Novos. A média mensal foi de 1,85 adoção.
Os dados apontam a adoção de crianças ou adolescentes com idades entre 7 e 16 anos, anteriormente, um faixa etária que despertava menor interesse de postulantes à adoção. Paulatinamente, essa realidade vem mudando. E apesar deste movimento em direção a essas crianças ainda não há uma realidade consolidada quanto a este item. “Ainda existe um longo caminho a percorrer. Na verdade, todos gostariam de adotar uma criança recém-nascida, no entanto, por falta de bebês novos, optam por crianças com mais de três anos de idade. Muito ainda deve ser feito”, observa José Dantas de Paiva.
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