De acordo com o documento, as declarações falsas ou enganosas de Bolsonaro contribuíram para a aumentar o número de casos de covid-19 no País. Desde que o chefe do Executivo assumiu o mandato, em 2019, Bolsonaro fez 2.187 declarações falsas ou distorcidas, uma média de três por dia. No entanto, o volume diário de desinformação espalhada foi significativamente maior em 2020 em meio à pandemia da covid-19, crise econômica e eleições municipais.
O documento destaca algumas falas de Bolsonaro, como ao chamar a doença de “gripezinha”, e “promoção de discursos antivacinas e anti-isolamento, piorando as taxas de infecção e causando uma crise de informação com discursos altamente polarizados”.
No combate contra a covid-19, a Artigo 19 faz críticas à falta de transparência nos números da pandemia em alguns países, entre eles o Brasil. O texto pontua que 35% dos pedidos de informação feitos durante o governo Bolsonaro foram respondidos com informações incorretas, 25% com desinformação intencional, 20% com censura de informações e 5% com informações parciais. Só 15% dos pedidos foram respondidos de forma completa.
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