A gravidade da situação é tamanha que pela primeira vez uma cortina de fumaça chegou ao Polo Norte. Mais de 8600 bombeiros, soldados e outros estão mobilizados para tentar conter as chamas, que já queimaram uma região equivalente a duas vezes o tamanho da Áustria. Num mês, os incêndios na Sibéria produziram mais carbono do que a Suécia durante um ano inteiro.
No Brasil, como mostra o artigo de Evaristo de Miranda na mais recente edição da Oeste, apesar de julho ter apresentado um números de focos de fogo quase idênticos aos do mesmo mês do ano passado, houve expressiva variabilidade por bioma entre 2019 e 2021. A queda mais expressiva dos pontos detectados, de 70%, ocorreu no Pantanal: 508 pontos, contra 1.684 em julho de 2020. O número é quase idêntico ao constatado em julho de 2019: 494. Uma redução expressiva, de 27%, ocorreu na Amazônia. Os 4.977 pontos são inferiores até ao observado em 2019 (5.318).
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