Ao fazer que as pessoas possam completar o esquema vacinal em menos tempo, o adiantamento deve ajudar a barrar a disseminação da variante Delta, mais contagiosa.
A informação foi confirmada pelo ministro após evento de lançamento do programa-piloto de testagem em massa, na Feira dos Importados, em Brasília:
“À medida em que a gente avance na primeira dose, já se rediscutiu colocar a Pfizer no intervalo de 21 dias. (A previsão é) em setembro. Nós já temos 70% da população acima de 18 anos com uma dose”, afirmou o cardiologista.
Atualmente, o intervalo entre as doses é de três meses. Com a mudança, a população poderá completar o esquema vacinal da Pfizer em três semanas, intervalo previsto em bula.
O Ministério da Saúde já estudava adiantar a segunda dose, mas recuou diante de pedidos dos secretários estaduais para que o governo federal priorizasse aplicar pelo menos uma dose em toda a população com idade a partir dos 18 anos.
Estudo da Universidade de Oxford indica que o intervalo ideal é de oito semanas. O trabalho, divulgado no fim de julho, foi realizado com 503 profissionais de saúde.
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