Dados do consórcio de imprensa da noite de ontem mostram que em uma semana houve redução na média de óbitos em 12 estados brasileiros e outros cinco se mantiveram estáveis. A média móvel de casos ficou abaixo dos 15 mil, patamar comparável a 20 de maio de 2020, quando foi de 14.647.
— Um bom termo para definir esse momento é muito usado na medicina: defervescência. Ou seja, quando uma doença infeciosa deixa de ser febril. Ela está presente, mas já não é grave — afirma um dos melhores especialistas na área, o infectologista Alexandre Naime Barbosa, membro do Comitê de Monitoramento Extraordinário da Covid-19 da Associação Médica Brasileira (AMB) e chefe da infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Embora os números brasileiros sejam sempre impressionantes em razão de sua dimensão, o país está em melhor situação em relação a muitas outras nações. Temos 2,46 mortes por milhão de habitantes, considerando uma média dos últimos sete dias, enquanto os EUA têm 5,4 mortes por milhão, por exemplo. Israel, 3,7 mortes por milhão. No Reino Unido, a taxa é um pouco menor: são 2,02 mortes por milhão de habitantes segundo o site Our World in Data, que usa dados oficiais dos governos.
Mais um dado de alívio: nesta semana, a taxa de transmissão (Rt) do coronavírus no Brasil, um dos principais nortes para a evolução epidêmica do Sars-CoV-2, caiu para 0,81, menor índice desde novembro de 2020, quando estava em 0,68, segundo o Imperial College de Londres. O índice confirma a tendência de queda das duas semanas anteriores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário