Quase 1.500 golfinhos foram massacrados neste domingo nas Ilhas Faroe, que pertencem à Dinamarca,
no que é considerada uma “tradição cultural” — como a farra do boi, no
Brasil. Parte da mídia e políticos da ilha ficaram revoltados com a
futilidade do ato, pois os refrigeradores já estavam cheios com a
matança de baleias-piloto ocorrida pouco antes.
A caça, segundo o jornal The Times, segue um ritual anual que, teoricamente, é regulado por um treinamento anterior com o objetivo de que a morte dos animais seja rápida. Neste ano, a “tradição” se tornou um festival de sadismo, com golfinhos feridos pelas hélices dos barcos e sendo fatiados ainda vivos.
Nesste ato de grotesca selvageria realizado contra animais sociais altamente inteligentes, é um ato de barbárie que manchará os faroenses e sua pátria dinamarquesa para sempre”, comentou o radialista Chris Packham. “O domingo não foi apenas um dos dias mais sombrios para a vida selvagem, mas para a humanidade, porque os faroenses provaram que têm muito pouco disso.”
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